Peixe viverá situação atípica contra o Bolívar nesta quinta-feira, às 19h30, na Vila Belmiro, em partida decisiva pela volta das oitavas de final da Taça Libertadores.
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O Santos terá a maior prova de fogo do ano de seu centenário até o momento. Voando no Campeonato Paulista, onde nos mata-matas sequer deu chance aos adversários e está muito perto de conquistar o tricampeonato, o Peixe viverá situação atípica contra o Bolívar nesta quinta-feira, às 19h30, na Vila Belmiro, em partida decisiva pela volta das oitavas de final da Taça Libertadores.
Atrás no placar geral, pela tumultuada derrota por 2 a 1 na altitude de La Paz, no último dia 25, o time de Muricy Ramalho precisa de ao menos uma vitória simples por 1 a 0 para seguir com o sonho do tetra na competição continental. E terá de reverter um resultado de mata-mata na Libertadores pela primeira vez desde 2011, quando passou invicto por todas as fases eliminatórias até o sonhado tri. Para isso, conta com a força do "caldeirão" lotado, onde tem 100% de aproveitamento: sete vitórias em sete jogos.
Apesar disso, o Bolívar faz a partida da sua vida. Tendo como melhor campanha na história da competição uma classificação para a semifinal em 1986, o time de La Paz já encarava a vitória do primeiro jogo digna de comemoração de título, com direito a pôster pelo feito na imprensa local. Mesmo precisando do empate, o técnico argentino Ángel Guillermo Hoyos promete seu time no ataque.
No comando do apito da partida que promete ser quente, em virtude dos episódios em La Paz, estará o trio uruguaio comandado por Martin Velasquez, com o auxílio de Carlos Pastorino e Carlos Changala.
Na madrugada desta quinta-feira os torcedores do Santos usaram de uma velha tática para desestabilizar os jogadores do Bolívar.
Às 2h30 da madrugada, um grupo de santistas promoveu uma barulheira em frente ao hotel em que os bolivianos estão concentrados na cidade, na esquina do canal 3 com a praia, com uma bateria de fogos de artifício que durou quase dois minutos.