Ao ganhar o direito de decidir o confronto das quartas de final no Olímpico, o time de Vanderlei Luxemburgo tem ao seu favor um histórico invejável na Copa do Brasil.
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O Grêmio deu o primeiro passo para eliminar o Bahia antes mesmo de entrar em campo. Ao ganhar o direito de decidir o confronto das quartas de final no Olímpico, o time de Vanderlei Luxemburgo tem ao seu favor um histórico invejável na Copa do Brasil: ganhou 42 dos 48 mata-matas com segundo jogo como mandante.
A marca de 87,5% de aproveitamento permite a brincadeira: o sorteio da CBF é amigo. Na quinta-feira, antes mesmo de o time de Paulo Roberto Falcão eliminar a Portuguesa, a definição do mando indicava o primeiro jogo fora e o segundo, em casa. Só em seis oportunidades (12,5%) a equipe gaúcha não conseguiu tirar proveito da força da torcida.
Luxa, porém, não se apega aos números. Para o treinador, a competição é traiçoeira:
- Um gol muda o rumo de uma partida. Então, fora ou casa não tem muito a ver. O Botafogo, o Atlético-MG e o Cruzeiro saíram da competição jogando a segunda em casa. Se a gente bobear, sai também.
É a mesma opinião do goleiro Victor.
- Jogar a segunda em casa só gera vantagem caso se consiga um bom resultado fora de casa – analisou o camisa 1.
O levantamento feito pelo GLOBOESPORTE.COM identificou 68 confrontos eliminatórios do Grêmio entre 1989 e 2012 na competição. Foram 20 com o segundo jogo como visitante: 12 classificações (60%) e oito eliminações (40%). São quatro títulos: dois em casa (89 e 94) e dois fora (97 e 01).