Além de uma defesa quase que impecável, o Corinthians tem um ataque de bom aproveitamento na Libertadores, com 16 gols marcados.
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Nas oitavas de final da Libertadores, o Vasco precisou superar o Lanús, da Argentina, no estádio que é conhecido como La Fortaleza. Agora nas quartas, o desafio será um sistema defensivo que faz jus ao mesmo apelido. O Corinthians, adversário desta quarta-feira, em São Januário, sofreu apenas dois gols em oito partidas disputadas na competição. Mas a seu favor, o time cruz-maltino conta com um ataque de aproveitamento positivo e regular.
O Vasco marcou gols em todos os jogos que disputou pela Libertadores. Foram 13 em oito partidas. No entanto, em apenas duas ocasiões deixou o campo sem que o goleiro Fernando Prass tivesse sua rede balançada – contra Libertad e Nacional do Uruguai. Ao todo, a equipe sofreu nove gols na competição.
Além de uma defesa quase que impecável, o Corinthians tem um ataque de bom aproveitamento na Libertadores, com 16 gols marcados. No entanto, ao contrário do Vasco, passou em branco em duas oportunidades, ambas fora de casa: ficou no 0 a 0 com o Cruz Azul, no México, pela fase de grupos, e com o Emelec, no Equador, pelas oitavas de final. Além disso, os únicos dois gols sofridos também foram longe do Pacaembu – contra Deportivo Táchira, na Venezuela, e Nacional, no Paraguai.
Ainda em busca de seu primeiro gol na Libertadores de 2012, Eder Luis confessa a ansiedade para que ele saia numa partida da importância do confronto com o Corinthians. Mas ao mesmo tempo sabe que furar a defesa adversária será um dos principais desafios do Vasco em toda a competição.
- Nós precisamos estudar muito o Corinthians e entender o porquê de ter sofrido poucos gols. Para o Vasco passar de fase, é muito importante não ter a defesa vazada. No Corinthians, todo mundo marca, é um time muito forte nesse fundamento. Nós conhecemos o adversário e estamos preparados, mas não achamos que vamos vencer de goleada. Isso seria fora do normal - garantiu.
O bom desempenho da defesa corintiana já rendeu o interesse do Roma, da Itália, em Leandro Castán. O zagueiro explicou que o sistema de marcação da equipe de Tite se destaca pela solidariedade de todos os setores no momento do combate.
- Sem a bola, todos têm a obrigação de marcar. Não é só a zaga. Os atacantes e os meio-campistas também nos ajudam muito. Isso nos deixa defensivamente muito fortes. Todos ajudam, e com a nossa posse de bola fica mais fácil. É uma arma tomar poucos gols - destacou.