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Taxa de infecção hospitalar no Paraná é menor que média nacional.

Essa taxa é a única que pode ser comparada, visto que a Anvisa não divulga números nacionais referentes a outros tipos de indicadores de infecção.

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  • 16 de Maio de 2012
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A Secretaria estadual da Saúde divulgou ontem, Dia Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, os primeiros dados do Paraná sobre a situação das Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde em 2011.

De acordo com os critérios de análise da Anvisa, em relação às infecções primárias de corrente sanguínea associadas ao procedimento de cateter venoso central, o Paraná apresentou uma taxa menor que a média nacional. Enquanto o Estado registrou uma média de 2,51 infecções para cada 1.000 procedimentos/dia, a taxa nacional foi de 4,2.

O levantamento completo está disponível no site da secretaria e avalia a realidade de 99 hospitais públicos e privados do Estado com Unidade de Terapia Intensiva.

Essa taxa é a única que pode ser comparada, visto que a Anvisa não divulga números nacionais referentes a outros tipos de indicadores de infecção.

Devido ao pioneirismo do Estado, que começou a implantar em 2009 o Sonih, o Sistema Online de Notificação de Infecção Hospitalar, outros tipos de indicadores de infecção também são analisados.

As taxas de pneumonia associada à ventilação mecânica e infecção urinária relacionada a procedimentos de sondagem vesical são notificadas pelos serviços de saúde, o que melhora a qualidade das informações e proporciona um melhor acompanhamento da situação do Estado.

A técnica do departamento de Vigilância Sanitária, Patrícia Capelo explicou que com esse sistema permite a atualização de dados em tempo real.

Patrícia Capelo destaca que as infecções hospitalares são consideradas as principais causas de morbidade e de mortalidade nos serviços de saúde. Além de contribuir para aumentar o tempo de hospitalização do paciente, elevando o custo do tratamento.

Outra preocupação é o aparecimento cada vez mais frequente de microorganismos multirresistentes, aqueles que possuem resistência à maioria dos antibióticos. Isso se deve, em grande parte, ao uso indiscriminado de medicações antimicrobianas.

A técnica disse que, esses medicamentos devem ser utilizados com muito cuidado, somente a partir de prescrição e orientação médica.

O Ministério da Saúde obriga a todos os serviços de saúde a constituírem uma Comissão e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar específica para o desenvolvimento de ações de prevenção para evitar casos de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde.

É papel da comissão de controle de infecção estabelecer um programa de controle de infecção hospitalar, visando à proteção tanto do paciente quanto do profissional de saúde.