Sem Deco, Wellington Nem e Fred, o Fluminense conta com o espírito de superação dos substitutos Wagner, Rafael Sobis e Rafael Moura para conseguir nova vitória heroica.
293
Em 2008, o Fluminense não era ainda o "Time de Guerreiros". O apelido só surgiu no ano seguinte, quando o Tricolor se livrou do rebaixamento do Brasileirão com campanha impressionante. Mas, mesmo sem o apelido, surpreendeu ao eliminar o poderoso Boca Juniors nas semifinais da Libertadores. Neste ano, os clubes se reencontraram na fase de grupos. Houve uma invasão de quase quatro mil tricolores na Bombonera, que testemunharam uma grande vitória por 2 a 1. Por tudo o que aconteceu nestes encontros, o duelo já é visto como um clássico das Américas. E novamente os rivais se enfrentam em uma fase decisiva da Libertadores, desta vez nas quartas de final, às 19h45m (de Brasília), no caldeirão xeneize.
É apenas o primeiro jogo, mas a expectativa é grande. Sem Deco, Wellington Nem e Fred, o Fluminense conta com o espírito de superação dos substitutos Wagner, Rafael Sobis e Rafael Moura para conseguir nova vitória heroica. Seria também a comprovação total de que os guerreiros, hoje devidamente apelidados, não se intimidam com o mítico estádio, que vive a expecativa de quebrar o recorde de público nesta temporada.
Os desfalques importantes não são exclusividade de Abel Braga. O técnico do Boca, Julio César Falcioni, também conta com as ausências de Ledesma e Somoza, além do atacante e referência na área Santiago Silva. Este último é visto como o principal problema dos argentinos. Mas mesmo assim eles confiam na experiência e na qualidade de Riquelme, que comanda o meio-campo argentino.
O colombiano José Hernando Buitrago apita a partida, auxiliado pelos compatriotas Abraham Gonzalez e Wilmar Navarro.