Termina na próxima quinta-feira, dia 31, a primeira etapa da campanha paranaense de vacinação contra a febre aftosa. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento lembra que os pecuaristas devem comprovar, junto às unidades veterinárias, a vacinação de todos os bovinos e bubalinos, ou búfalos, de até dois anos de idade, incluindo os bezerros com poucos dias de vida.

A expectativa da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, que coordena o trabalho, é de que estejam vacinados, até o final da campanha, cerca de quatro milhões e trezentas mil cabeças.

O produtor que não imunizar os animais será multado em cento e um reais e oitenta e quatro centavos por cabeça, e não poderá transportar os mesmos para qualquer finalidade.

Para o médico veterinário da Agência, Walter Carvalho Ribeirete, a vacinação é a forma mais eficiente, prática e barata de prevenção contra a febre aftosa. Além disso, segundo o Walter, é necessário que o produtor entregue o comprovante de vacinação até o fim do mês nas unidades veterinárias.

A próxima etapa da campanha contra a febre aftosa será realizada em novembro deste ano, quando todo o rebanho paranaense, estimado em nove milhões e quinhentos mil, será vacinado.

O Paraná tem um importante papel na agropecuária do País e é considerado área livre de febre aftosa, com vacinação, desde o ano 2000.

A febre aftosa é uma doença causada por um vírus, sendo uma das mais contagiosas entre as que atingem os bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos.

A doença causa febre, feridas na boca e nos cascos, dificultando a movimentação e a alimentação dos animais, o que acarreta elevada e rápida perda de peso e queda na produção de leite.