Quase metade da safra de milho do País sairá do Paraná.

A produção é a maior da história nesse período do ano, que corresponde a um aumento de 60% sobre a safra anterior.

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  • 28 de Maio de 2012
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O Departamento de Economia Rural, da Secretaria estadual da Agricultura, divulgou na sexta-feira a nova avaliação de área e expectativa de produção do Estado. A análise aponta que as condições favoráveis do clima estão beneficiando o desenvolvimento das culturas de inverno e da segunda safra de milho no Paraná, que deve colher aproximadamente 10 milhões e duzentas mil toneladas de milho segunda safra.

A produção é a maior da história nesse período do ano, que corresponde a um aumento de 60% sobre a safra anterior. Conforme o estudo, entre as duas safras do ano serão produzidas 16 milhões e 700 mil toneladas de milho no Estado. Com isto, o volume de grãos que será colhido na safra 2011/2012 no País, quase 46% sairá do Paraná.

O Brasil deverá produzir em torno de 36 milhões de toneladas de milho neste ano. Para o diretor do Deral, Francisco Simioni, se o produtor perdeu com a soja precoce, que foi seriamente prejudicada pela estiagem entre o final de 2011 e início de 2012, agora está conseguindo compensar com o desempenho do milho safrinha.

Com a reavaliação das culturas em campo, realizadas neste mês de maio, a expectativa de produção de grãos da safra 2011/2012, considerando as safras de verão e de inverno, vai a 31,4 milhões de toneladas, acima da expectativa do mês anterior que previa uma produção de 31,2 milhões de toneladas.

O feijão da segunda safra não apresenta o mesmo desempenho do milho, mesmo com a regularização do clima. A cultura foi afetada pela estiagem no início do ano e pelas baixas temperaturas registradas no Sudoeste do Paraná. A previsão aponta para uma quebra de 14% na produção.

Para o trigo, a reavaliação aponta uma redução de 25% em relação à área plantada no ano passado. A produção esperada está em torno de dois milhões de toneladas, 7% menor do que o ano passado. Ainda de acordo com o Deral, com exceção do trigo, nas demais culturas as cotações superam o custo de produção.

Destaque para o feijão de cor que está sendo cotado a 165 reais a saca e o feijão preto a por 98 reais a saca. Segundo o departamento, a reação no preço do feijão ocorreu em função na perda de produção ocorrida na segunda safra.