Os técnicos administrativos se unem aos professores que estão em greve em 51 instituições federais de ensino superior desde o dia 17 de maio.
373
Servidores das universidades federais entraram em greve ontem por tempo indeterminado, segundo anunciou a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras (Fasubra). Os técnicos administrativos se unem aos professores que estão em greve em 51 instituições federais de ensino superior desde o dia 17 de maio.
As principais reivindicações dos trabalhadores são o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034.
Os servidores fizeram uma greve de quase quatro meses no ano passado, mas não houve negociação com o governo e a paralisação foi encerrada. O Ministério da Educação afirmou que não vai se pronunciar sobre a paralisação.
A adesão à greve depende dos servidores de cada universidade. Em várias delas, a paralisação começou ontem.
No Paraná, a greve atinge os servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Os profissionais são contra a instalação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, criada no final de 2011 e que será responsável pela gestão dos hospitais universitários do país, e contra a Medida Provisória (MP) que altera a tabela salarial dos médicos e fixa um valor para o adicional de insalubridade.