O Vazio Sanitário foi instituído por resolução da Secretaria da Agricultura em 2007 e executado a partir de 2008 no Paraná, com o objetivo de reduzir a incidência da ferrugem asiática na soja.
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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, a Adapar, alerta que a constatação de plantas vivas de soja a partir de agora deve ser denunciada. O Vazio Sanitário da Soja no Paraná, começou na sexta-feira.
Os fiscais de Defesa Agropecuária da Adapar estão a campo para fiscalizar o cumprimento da medida, cujo período termina em 15 de setembro.
O Vazio Sanitário foi instituído por resolução da Secretaria da Agricultura em 2007 e executado a partir de 2008 no Paraná, com o objetivo de reduzir a incidência da ferrugem asiática na soja, doença que provoca sérias perdas econômicas.
O produtor que se sentir prejudicado pelo descaso do vizinho poderá fazer denúncia junto às Unidades de Sanidade Agropecuária da Adapar, nos núcleos regionais da Secretaria ou escritórios do Instituto Emater.
A engenheira agrônoma da Adapar, Maria Celeste Marcondes, diz que o produtor deve monitorar as propriedade e adjacências, sobre a ocorrência de plantas vivas de soja, mesmo aquelas que nascem de forma voluntária, porque todas devem ser eliminadas.
Se for constatada a presença de plantas vivas de soja em lavouras, carreadores, à margem de estradas municipais, estaduais ou federais, os responsáveis serão autuados. A partir da autuação, terão 10 dias para apresentar defesa e eliminar as plantas.
Se nada disso for feito, dependendo dos atenuantes e agravantes, a autuação se transforma de multa que vai de 50 a 5 mil reais e a processos que podem levar até a interdição da propriedade.
A Adapar conta com a contribuição dos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária que vão alertar e orientar os produtores sobre a importância de cumprir as determinações do Vazio Sanitário da Soja.