A greve iniciada em 17 de maio atinge 55 instituições federais de ensino superior.
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A reunião que estava programada para esta terça-feira (19) entre o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, e representantes dos professores e servidores para discutir a greve nas universidades federais foi adiada.
Uma nova data ainda não foi marcada, mas segundo a assessoria da secretaria do ministério, o encontro deverá ser realizado “na semana que vem”. A greve iniciada em 17 de maio atinge 55 instituições federais de ensino superior.
A assessoria da secretaria do ministério confirmou o adiamento e alegou envolvimento do ministério com outras questões de governo esta semana.
Além disso, houve pouco tempo desde a última reunião para definir uma proposta consolidada para os professores que estão em greve há pouco mais de um mês que agregue vários setores do governo, como o Ministério da Educação, a Casa Civil e o Ministério da Fazenda.
A reunião do Comando Nacional de Greve irá avaliar o quadro e definir seus passos nacionais,
A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, considera a greve injusta e diz que todos os acordos firmados em 2011 com os professores universitários da rede federal foram cumpridos pelo governo.