Maia concede 30% de aumento para funcionários da Câmara.

A verba será reajustada dos atuais R$ 60 mil para R$ 78 mil por mês a partir de 1º de julho.

Image
  • 27 de Junho de 2012
  • 376

A três meses das eleições municipais, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), concedeu aumento de 30% na verba de gabinete destinada ao pagamento dos salários dos funcionários contratados pelos deputados sem concurso público. A verba será reajustada dos atuais R$ 60 mil para R$ 78 mil por mês a partir de 1º de julho.

A Câmara ainda calcula qual será o impacto na folha de pagamento da Casa.

Além dos R$ 18 mil a mais na verba de gabinete dos 513 deputados, o reajuste tem impacto nos gastos com férias e encargos trabalhistas. A presidente Dilma Rousseff no entanto, liberou créditos de R$ 150 milhões para bancar o reajuste até o final do ano.

Atualmente, os salários dos assessores de gabinete podem chegar a R$ 8.040,00, considerando as gratificações. Sem elas, a maior remuneração é de R$ 4.020,00. O menor valor é o salário mínimo (R$ 622).

Cada deputado pode contratar até 25 assessores sem concurso público para trabalhar no gabinete em Brasília ou nos escritórios nos Estados. A Câmara tem em torno de 10.200 secretários parlamentares, como são conhecidos os assessores de gabinete.

Além da verba para contratar assessores para os seus gabinetes, o parlamentar tem direito a uma cota mensal para gastar com despesas de seus escritórios políticos nos Estados, passagens aéreas, alimentação e demais gastos para o exercício do mandato.

Essa cota varia de R$ 23.033,13, para os parlamentares do Distrito Federal, a R$ 34.258,50, para os de Roraima. Os deputados e os senadores têm o salário mensal de R$ 26,7 mil. Os parlamentares que não moram em apartamento funcional recebem auxílio-moradia no valor de R$ 3 mil.