A paralisação completou dois meses ontem.
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Mesmo com o calendário letivo suspenso desde 29 de junho, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) não cogitam cancelar o semestre por causa da greve dos professores. A paralisação completou dois meses ontem.
De acordo com a UFPR, o cancelamento do semestre dependeria de uma decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Porém, o órgão está impedido de se reunir porque estudantes ocupam o prédio da reitoria há duas semanas.
A UTFPR também não cogita a possibilidade de cancelar o semestre. De acordo com a instituição, os professores que não aderiram à paralisação puderam encerrar as disciplinas. Por outro lado, os docentes em greve terão um período para repor as aulas, assim que a paralisação acabar. O problema é que, segundo o sindicato dos professores da instituição (SINDUTF-PR), a adesão da categoria foi de 90%.
Em nenhuma das duas instituições há previsão para o início do segundo semestre do ano letivo. Apesar disso, não houve mudança quanto ao calendário dos processos de seleção de alunos. Isso porque a data do vestibular da UFPR está mantida.
Na UTFPR, que seleciona os estudantes pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), já foram realizadas primeira e segunda chamadas, conforme as datas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC).
A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, informou que o calendário ainda não foi suspenso, nem cancelado.