Fiscais do vazio sanitário da soja já emitiram 103 notificações e 65 autuações no Paraná.

O vazio sanitário da soja, que começou no dia 15 do mês passado e vai até 15 de setembro.

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  • 25 de Julho de 2012
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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, a Adapar, intensificou a fiscalização do cumprimento do vazio sanitário. Em pouco mais de um mês, os fiscais lavraram em todo o Estado 103 notificações correspondentes a uma área de nove mil e trezentos hectares, e 65 autuações correspondentes a uma área de dois mil hectares.

O produtor que não atender à determinação de ausência total de plantas vivas de soja poderá ser penalizado com multas ou perda compulsória das lavouras.

Segundo a engenheira agrônoma Maria Celeste Marcondes, da gerência de Sanidade Vegetal da Adapar, as notificações e autuações são procedimentos de rotina, para acabar com irregularidades causadas pela não eliminação das plantas vivas remanescentes de soja.

Maria Celeste alerta ainda para as penalidades que o produtor está sujeito como multas que podem variar de 50 a 5 mil reais. Além disso, pode ocorrer casos de interdição da propriedade agrícola e vedação do crédito rural.

O vazio sanitário da soja, que começou no dia 15 do mês passado e vai até 15 de setembro, foi uma medida fitossanitária que começou a ser adotada em 2007 no Paraná, por recomendação de entidades de pesquisa, acatada pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. A medida evita a proliferação do fungo da ferrugem asiática, doença que causa danos econômicos expressivos às lavouras. Neste período não deve haver nenhuma área plantada e nem restos de culturas de soja em lavouras, estradas e carreadores.