106 professores votaram pela rejeição da oferta governamental contra 7 favoráveis e 9 abstenções.
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Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR) decidiram, ontem, rejeitar a última proposta do governo federal apresentada na semana passada e permanecer em greve enquanto não houver outra oferta.
Em todo o Brasil, outras 30 das 59 universidades federais seguiram o mesmo caminho. Para os professores, os reajustes salariais oferecidos por representantes dos Ministérios da Educação e do Planejamento não atendem à principal reivindicação da categoria que é a reformulação do plano de carreira.
A greve dos professores federais começou em 17 de maio. Além de mudanças no plano de carreira, os docentes querem que o governo adote medidas para melhorar as condições de trabalho e aceite negociar anualmente as perdas salariais com a inflação.
A última proposta do governo prevê aumentos salariais de 25% a 40% em três parcelas até 2015, pagando a primeira em março de 2013, mas não inclui possibilidade de negociação caso a inflação do período seja maior.
A assembleia dos professores da UFPR foi realizada no auditório do Centro Politécnico, campus Jardim das Américas. Nela, 308 docentes votaram contra a proposta do governo e 7 a favor. Já a dos docentes da UTFPR aconteceu no campus Curitiba: 106 professores votaram pela rejeição da oferta governamental contra 7 favoráveis e 9 abstenções.