Os óbitos ocorreram nos municípios de Marilena, São João, Prudentópolis, Lapa, Campo Mourão, Castro, Ponta Grossa e Marmeleiro.
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Informe divulgado ontem, pela Secretaria da Saúde mostra que na última semana foram registrados no Paraná 87 novos casos de gripe A, H1N1.
O boletim também confirma mais oito mortes decorrentes da doença, das quais três ocorreram na última semana e cinco são anteriores, mas tiveram a associação com a gripe A confirmada agora, por exames complementares.
Os óbitos ocorreram nos municípios de Marilena, São João, Prudentópolis, Lapa, Campo Mourão, Castro, Ponta Grossa e Marmeleiro.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o levantamento feito pela Secretaria da Saúde, indicam que 70% das mortes por influenza A ocorridas em 2012 foram de pacientes que tinham doenças pré-existentes, como cardiopatia crônica, doença mental, pneumopatia e diversos tipos de cânceres.
Ele destacou que mesmo com os casos confirmados houve um declínio no número apresentado.
Desde o início do ano, foram confirmados no Paraná 986 casos e 33 mortes por influenza A. O boletim desta semana confirma uma tendência de queda no registro de novos casos da doença. O informe da semana passada registrava 139 novos casos e o da semana anterior, 172.
Sezifredo destacou que mesmo havendo um declínio no registro de casos novos de gripe A, é preciso reforçar as estratégias de prevenção.
No sábado o Paraná recebeu mais 240 mil doses da vacina, que já estão sendo enviadas para os municípios. As 160 mil restantes, das 400 mil anunciadas pelo governo federal, deverão chegar ao Estado ainda nesta semana.
Com as novas doses, a vacinação será ampliada para crianças de 2 a 5 anos, além de remanescentes dos grupos já priorizados: gestantes, idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a menores de dois anos, trabalhadores de saúde que prestam atendimento direto às influenzas e indígenas.
A Secretaria Estadual da Saúde orienta que as atividades escolares podem ser desenvolvidas normalmente, sem necessidade de prolongamento das férias escolares.
As escolas devem adotar medidas de prevenção, como manter os ambientes arejados, e orientar alunos e funcionários a lavar as mãos com água e sabão sempre que tossir ou espirrar e antes de comer, cozinhar ou tocar olhos, nariz e boca, utilizar o álcool gel, entre outros hábitos de higiene. É imprescindível que o paciente com sintomas como febre acima de 38º, dor de garganta e tosse seca procure imediatamente o serviço de saúde.