As operações custaram cerca de US$ 1,4 bilhão. O valor representa 83% dos gastos realizados em todo o ano de 2011, quando as importações já haviam crescido 332%.
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O Brasil nunca importou tanto combustível como agora. Sem etanol suficiente, produção de gasolina estagnada e consumo em alta, o país foi obrigado a elevar as compras externas para evitar um colapso no mercado doméstico. Só neste ano, até maio, o volume de gasolina importada cresceu 315%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
As operações custaram cerca de US$ 1,4 bilhão. O valor representa 83% dos gastos realizados em todo o ano de 2011, quando as importações já haviam crescido 332%. Por enquanto, não há expectativa de mudança no cenário. Pelo contrário. O ritmo de importação deve continuar em alta, pelo menos, até o ano que vem.
A solução do problema, porém, deve demorar a chegar, e depende de uma série de fatores, como a entrada em operação das refinarias da Petrobrás e a definição sobre o papel do etanol na matriz energética brasileira.
No ano passado, o consumo da gasolina no Brasil subiu em média 19% em relação a 2010. Neste ano, o uso da gasolina já subiu 11%.