Até lá, o governo deverá tentar negociar para conseguir a aprovação do texto nos moldes desejados pelo Poder Executivo.
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A votação no Congresso Nacional da medida provisória que promoveu alterações no Código Florestal só deverá ocorrer em outubro. A previsão foi feita pelo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Na opinião de Braga, a baixa atividade dos parlamentares durante o período pré-eleitoral deverá ser um empecilho para a votação da matéria antes do pleito municipal.
Ele acha dificil que em agosto se consiga um entendimento sobre todos os 300 destaques. Até lá, o governo deverá tentar negociar para conseguir a aprovação do texto nos moldes desejados pelo Poder Executivo. Na opinião dele, é necessário que o texto seja colocado em votação quando houver o máximo de concordância possível para evitar que o assunto seja radicalizado.
A mesma opinião foi defendida pelo Deputado Federal Assis Miguel do Couto em sua passagem por Dois Vizinhos. Ele acredita que algumas mudanças devam ocorrer.
Ele disse ainda que as mudanças aconteceram na própria câmara, mas em função das alterações propostas pelo senado ao texto original.
A MP foi editada pela presidente Dilma Rousseff depois que o Projeto de Lei do Código Florestal foi aprovado no Congresso. Como o governo vetou uma série de trechos da nova lei, a presidenta editou a medida provisória para preencher as lacunas deixadas pela sanção parcial. A matéria está agora sendo novamente discutida no Congresso, onde a MP precisa ser aprovada.