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Relatório da Anatel acusa TIM de interromper de propósito chamadas feitas no plano Infinity

Com base nos dados, o Ministério Público do Paraná pede a proibição de vendas de novos chips pela TIM no Estado do Paraná.

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  • 07 de Agosto de 2012
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Relatório da Anatel está acusando a TIM de interromper de propósito chamadas feitas no plano Infinity – no qual o usuário é cobrado por ligação, e não por tempo. Segundo noticia agora cedo na folha digital a agência monitorou todas as ligações no período, em todo o Brasil, e comparou as quedas das ligações de usuários Infinity e nao-Infinity.

A conclusão foi que a TIM “continua derrubando de forma proposital as chamadas de usuários do plano Infinity”. O documento apontou índice de queda de ligações 4 vezes superior ao dos demais usuários no plano – que entrou em vigor em março de 2009 e atraiu milhares de clientes. O relatório, feito entre março e maio, foi entregue ao Ministério Público do Paraná.

“Sob os pontos de vista técnico e lógico, não existe explicação para a assimetria da taxa de crescimento de desligamentos (quedas de ligações) entre duas modalidades de planos”, diz o documento.

O documento ainda exibe 1 exemplo de 1 dia – afirma que em 8/3 deste ano a operadora derrubou 8,1 milhões de ligações, gerando 1 faturamento extra de R$ 4,3 milhões.

Durante as investigações, a TIM relatou ao Ministério Público que a instabilidade de sinal era “pontual” e “momentânea”, A Anatel afirma que a TIM adulterou a base de cálculos e excluiu do universo de ligações milhares de usuários com problemas – para informar à agência reguladora que seus indicadores estavam dentro do exigido.

Com base nos dados, o Ministério Público do Paraná pede a proibição de vendas de novos chips pela TIM no Estado, o ressarcimento de consumidores do plano Infinity no Paraná por gastos indevidos e o pagamento, pela empresa, de indenização por dano moral coletivo.

A TIM já havia sido suspensa no Estado no final de julho, quando a Anatel proibiu as vendas de novos planos das operadoras com maior índice de reclamação em cada Estado. Além do Paraná, onde o índice era de 26,1 reclamações a cada 100 mil clientes, a operadora obteve o pior resultado em 18 Estados.