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JOAO PEDRO SEGATO

Professores da UFPR e UTFPR votam pela intensificação da greve.

Os comandos de greve das duas instituições estudam agora meios para esclarecer a população dos motivos pelos quais a categoria continua parada desde o dia 17 de maio.

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  • 08 de Agosto de 2012
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A greve nas instituições federais de ensino superior no Paraná deve demorar para terminar. Ontem, professores das universidades Federal (UFPR) e Tecnológica (UTFPR) confirmaram em votação nas assembleias sindicais a decisão de intensificar a mobilização.

Os comandos de greve das duas instituições estudam agora meios para esclarecer a população dos motivos pelos quais a categoria continua parada desde o dia 17 de maio. E também medidas que possam persuadir o governo a abrir de novo a mesa de negociações, encerrada no último dia 1º pela não aceitação dos sindicatos da proposta feitas pelo Ministério do Planejamento.

A assembleia na UFPR contou com a presença de 163 professores de Curitiba, 23 de Palotina e 11 do Litoral.

Os professores decidiram ainda, como forma de pressão, encaminhar aos sindicatos nacionais uma discussão sobre a necessidade de suspender o vestibular nas instituições em greve. Na ocasião, os professores também fizeram uma moção de apoio à greve dos técnicos administrativos.

O resultado não foi diferente na UTFPR. Os professores presentes na assembleia sindical também confirmaram a intenção de estender a greve. O presidente do sindicato dos docentes da UTFPR, Ivo Pereira de Queiroz, informou que o Comando de Greve da instituição fará reuniões nos próximos dias para delimitar que ações serão realizadas a partir de agora.

Os professores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) também permanecem convictos em continuar a greve. A greve completa nesta quarta-feira 83 dias.

No último dia 24 de julho, o governo federal ofereceu aos professores reajustes salariais de 25% a 40% em três parcelas até março de 2015. A proposta foi rejeitada pelos sindicatos no dia 1º de agosto por não contemplar as principais reivindicações dos docentes, a reformulação do plano de carreira e melhores condições de trabalho.