Dentre as emendas, destacam-se algumas com o intuito de restringir a proibição a determinados horários.
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O projeto de lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis no Paraná recebeu seis emendas durante a segunda votação ontem na Assembleia Legislativa. Agora, a matéria deve retornar para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá analisar quais emendas serão acatadas. Depois disso, o projeto pode voltar para discussão no plenário.
Dentre as emendas, destacam-se algumas com o intuito de restringir a proibição a determinados horários.
Uma delas, acrescentada pelo deputado Pedro Lupion (DEM), pretende que o comércio de bebidas nestes locais seja vedado entre meia-noite e 5 horas da manhã. Segundo o deputado, o objetivo é evitar os abusos cometidos durante a madrugada.
Já o deputado Reinhold Stephanes Junior (PMDB) acrescentou em sua proposta de emenda que o horário de proibição deve ser das 2 às 6 horas da manhã.
O deputado Fernando Scanavaca (PDT) apresentou uma emenda que pretende proibir a venda de bebidas alcoólicas somente nos postos e lojas de conveniência localizados a 500 metros de escola.
Além destas, outras três emendas foram propostas durante a discussão, sendo duas de autoria do próprio autor do projeto, o deputado Pastor Edson Praczyk (PRB), e outra também feita pelo deputado Lupion.
O deputado Praczyk pretende modificar o artigo primeiro do texto original, de forma que fique com a seguinte redação: “É proibida a venda, em postos de combustíveis e lojas de conveniência neles instalados, de bebidas com qualquer teor alcoólico em condições de consumo imediato” - ou seja, geladas. Além disso, na outra emenda, Praczyk prevê a afixação de cartazes, em local visível, informando sobre a proibição.
Já Lupion propôs uma emenda que tem como meta incentivar a conscientização da população quanto aos riscos de dirigir sob efeitos do álcool. Para o deputado, a proibição isolada a apenas um setor do mercado não resolverá o problema desta prática. Praczyk, contudo, acredita que a proibição seria imperativa para diminuir os acidentes causados por motoristas embriagados.