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Exportação perde fôlego e balança do Paraná volta ao negativo.

Na comparação com julho de 2011, elas ficaram praticamente estáveis, com leve baixa de 0,2%, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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  • 09 de Agosto de 2012
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Afetadas pela perda de ritmo dos embarques de soja, carnes e veículos, as exportações paranaenses caíram pelo segundo mês consecutivo em julho. As vendas ao exterior somaram US$ 1,49 bilhão, 3% menos que no mês anterior. Na comparação com julho de 2011, elas ficaram praticamente estáveis, com leve baixa de 0,2%, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Outra evidência da desaceleração do comércio exterior está no crescimento acumulado desde o início do ano. No primeiro trimestre, as exportações do Paraná foram quase 20% maiores que as do mesmo período de 2011; na metade do ano, esse indicador já havia recuado para 7% e, ao fim de julho, a expansão acumulada desde janeiro era de apenas 6% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Essa perda de fôlego repercutiu no saldo da balança comercial do estado. Após dois meses de superávit, o Paraná voltou a registrar déficit no comércio exterior: em julho, as importações superaram as exportações em aproximadamente US$ 40 milhões. O balanço dos sete primeiros meses de 2012 mostra um déficit ainda maior. Como as empresas do estado compraram US$ 11,05 bilhões em mercadorias importadas e venderam US$ 10,34 bilhões ao exterior, acumularam um déficit de pouco mais de US$ 700 milhões.

Os três principais grupos de produtos exportados pelo estado sofreram retração na passagem de junho para julho. As vendas de soja em grão diminuíram 8%, acusando algum esgotamento depois dos vários recordes batidos desde o início do ano, e os embarques de carnes recuaram 2%. As exportações de veículos e peças caíram ainda mais, quase 30%, influenciadas pela queda na demanda da Argentina – que nos meses anteriores havia importado grandes volumes do Paraná.

Apesar da retração de julho, as exportações dessas três categorias de produtos ainda estão acima dos níveis de 2011. Nos sete primeiros meses do ano, as vendas de soja cresceram 31%; as de carnes, 4%; e as de veículos e peças, 23%.