Os integrados da empresa Diplomata com sedes em Xaxim (SC) e Capanema (PR) tiveram reunião com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) para relatar os problema
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Os integrados da empresa Diplomata com sedes em Xaxim (SC) e Capanema (PR) tiveram reunião com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) para relatar os problemas e contabilizar os prejuízos.
O coordenador da federação em Santa Catarina, Alexandre Bergamin, participou do encontro e encaminhou as ações que serão tomadas.
"Decidimos que, se o problema não se normalizar até dia 16 de agosto, os integrados não vão mais alojar e receber as aves na propriedade", informou. Uma coordenação vai buscar informações com as empresa Diplomata e buscar um acordo sobre o pagamento dos lotes, com correção monetária, em atraso, e também informações jurídicas buscando construir uma ação civil de defesa dos direitos dos integrados.
Ele manifestou o apoio da entidade aos avicultores da Diplomata e questionou a demora no pagamento.
"Os integrados não podem carregar a culpa econômica e social devido à falta de gestão da empresa, por isso, os agricultores, os prestadores de serviço e os funcionários da empresa devem se organizar e garantir seus direitos, pois a Diplomata continua abatendo as aves e vendendo-as, para onde está indo o recurso?", indagou Bergamin.
Uma nova reunião foi marcada com os integrados catarinenses, paranaenses e gaúchos para a próxima quinta-feira, dia 16 de agosto.