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DO PAGO AO SERTÃO

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JULIO VENDRAMINI

Rodovias do Paraná terão investimentos de R$50 milhões em 5 anos

Mil quilômetros de rodovias do Paraná devem receber obras estruturais nos próximos cinco anos.

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  • 20 de Agosto de 2012
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Mil quilômetros de rodovias do Paraná devem receber obras estruturais nos próximos cinco anos. O primeiro passo para colocar esse pacote do governo estadual em prática será dado no próximo mês: em setembro começa o processo de escolha das empresas que farão os projetos de engenharia, ao custo total de R$ 50 milhões. Não se trata de manutenção ou operação tapa-buraco, mas também não serão mil quilômetros de duplicação. Alguns trechos receberão segunda pista, outros, acostamentos, terceiras-faixas, acessos, marginais, trevos e viadutos.

Com a justificativa de que ainda faltam ajustes na definição de quais rodovias serão beneficiadas, o governo estadual não informou detalhadamente a localização e o tipo de intervenção que será realizada. Contudo, já se sabe que a PR-323, entre Maringá e Guaíra – um dos mais importantes trechos rodoviários do Paraná e que mais precisa de intervenção –, está na lista de prioridades. O valor a ser investido nas obras ainda não foi estimado.

Entretanto, mesmo com esse compromisso de investimento, quando o assunto é projeto de engenharia para obras em rodovia, o momento atual é de “apagão”. O governo estadual já iniciou a licitação ou a execução dos quatro projetos que tinha na gaveta e não tem mais nenhum. “Não estamos conseguindo fazer obras por falta de projetos”, conta o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Paulo Milani.

Nos últimos meses foram feitos apenas projetos mais simples, para manutenção de rodovias. Entre os últimos projetos de engenharia desenvolvidos pelo DER está a duplicação de 3,7 quilômetros da PR-323, entre Maringá e Paiçandu. “Mas isso faz dois anos e dois dos funcionários envolvidos no trabalho já se aposentaram”, comenta. Grande parte dos servidores do DER estaria com idade entre 55 e 60 anos. Milani afirma que o DER não tem pessoal suficiente para desenvolver novos projetos, apesar dos cerca de 250 engenheiros em 19 unidades no estado.