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DO PAGO AO SERTÃO

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JULIO VENDRAMINI

Programa Mãe Paranaense deve ajudar municípios a reduzirem índices de mortalidade materno-infantil.

Baixar os índices de mortalidade materno-infantil. Este é um dos objetivos do Programa Mãe Paranaense desenvolvido pelo Governo do Estado em parcerias com os municípios.

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  • 21 de Agosto de 2012
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Baixar os índices de mortalidade materno-infantil. Este é um dos objetivos do Programa Mãe Paranaense desenvolvido pelo Governo do Estado em parcerias com os municípios. A queda dos índices de mortalidade materno-infantil no Brasil teve uma grande repercussão.

O programa paranaense pode reduzir também os índices de mortalidade no Paraná. A orientação da Organização Mundial de Saúde é de que sejam contabilizadas apenas 10 mortes para cada mil nascimentos. Atualmente, o índice de mortalidade infantil é de 12,12 para cada mil nascidos vivos no Paraná.

O programa também vai atuar na prevenção para redução da taxa de mortalidade materna, que chega a 63,4 para cada cem mil partos, segundo dados de 2010.

De acordo com governador Beto Richa, o objetivo é reduzir de forma significativa a mortalidade materno-infantil em todo o estado.

O secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, acredita que a Rede Mãe Paranaense será um instrumento fundamental no processo de redução das taxas de mortalidade de gestantes e bebês.

O governo estadual está investindo 90 milhões de reais neste ano na rede especializada. Do total de recursos, 30 milhões de reais serão aplicados na construção, reforma, ampliação e equipamentos para as Unidades Básicas de Saúde.

Outros 30 milhões de reais serão repassados para prefeituras para custeio de equipes de saúde e 12 milhões serão destinados à compra de equipamentos.

A Rede Mãe Paranaense propõe à organização da atenção materno-infantil em todas as regiões do estado e se constitui em um conjunto de ações como o contato precoce com a gestante, o acompanhamento no pré-natal, com no mínimo sete consultas, a realização de 17 exames para classificação de risco das gestantes e das crianças, garantia de ambulatório especializado para casos complexos, e parto em maternidade de referência.

Também haverá acompanhamento de todas as crianças menores de um ano.