Policiais federais lotados em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, aderiram ao movimento nacional da categoria e promovem a chamada ?operação sem padrão?.
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Policiais federais lotados em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, aderiram ao movimento nacional da categoria e promovem a chamada “operação sem padrão”. Ainda na manhã de ontem, um grupo de agentes concentrado na Ponte Internacional da Amizade, entre o Brasil e o Paraguai, ataram as mãos em sinal de protesto à falta de acordo com o governo federal e à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que considerou a greve ilegal por restringir a livre circulação de pessoas.
Ao contrário das operações-padrão, durante as quais a fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras é reforçada, a mobilização desta semana afrouxou o controle nos principais pontos de entrada e saída do país. Desde o início da manhã, pessoas e veículos passaram livremente.
Na delegacia os serviços internos estão praticamente parados. “Ilegal é proibir as polícias de desempenhar o seu papel”, rebateu a presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Foz do Iguaçu, Bibiana Orsi, ao criticar a posição do STJ.
Os servidores da Polícia Rodoviária Federal em todo o país também entraram em greve por tempo indeterminado. Nos postos de fiscalização na BR-277, em Santa Terezinha de Itaipu, e na cabeceira da Ponte da Amizade o efetivo de plantão é mínimo e, de acordo com o presidente local do sindicato da categoria, Paulo Mileski, os patrulheiros deverão atender apenas as ocorrências envolvendo acidentes graves e com vítimas.
As emissões de documentos, de laudos sobre acidentes de trânsito e de autos de infração estão suspensas.