Os quatro indicadores pesquisados somam cem pontos: produção científica (55 pontos), inovação (5 pontos), reputação no mercado (20 pontos) e qualidade de ensino (20 pontos).
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A Universidade Federal do Paraná figura em sétimo lugar na pesquisa realizada pelo jornal Folha de São Paulo. O Ranking Universitário Folha (RUF) avaliou 232 instituições de ensino superior, sendo 191 universidades e 41 faculdades ou centros universitários, em quatro quesitos: pesquisa, ensino, reputação no mercado de trabalho e inovação. O levantamento reuniu dados de publicações acadêmicas e o depoimento de cientistas e profissionais de recursos humanos.
Cinco das sete universidades estaduais do Paraná estão entre as cem melhores do Brasil, de acordo com o Ranking Universitário Folha (RUF). A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é a melhor avaliada entre elas – ocupa a 19ª posição. No Paraná só é suplantada pela Universidade Federal (UFPR), que está em sétimo lugar entre as brasileiras.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) ocupa a 25ª posição; a estadual de Ponta Grossa (UEPG) está em 54ª; a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) em 57ª; a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em 85ª. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) aparece em 27º lugar.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os dados, veiculados em caderno especial na edição desta segunda-feira, resultam de um trabalho de oito meses, levantando informações de publicações acadêmicas. Com o Datafolha, ouviu centenas de cientistas e profissionais de Recursos Humanos. Até então, o Brasil dependia de classificações globais ou, no máximo, continentais, que citam poucas instituições brasileiras e desconsideram características nacionais.
A pesquisa difere do Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação, que classifica as instituições de ensino superior em grupos e também considera a nota no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). A metodologia da pesquisa RUF é inspirada em experiências internacionais e adaptada ao contexto brasileiro. Os quatro indicadores pesquisados somam cem pontos: produção científica (55 pontos), inovação (5 pontos), reputação no mercado (20 pontos) e qualidade de ensino (20 pontos).