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Paraná quer a ferrovia Norte-Sul passando no Noroeste, Oeste e Sudoeste do Estado.

A proposta defendida pelo governo estadual é que a Norte-Sul entre no Paraná pelo Noroeste, na direção de Maringá e Campo Mourão.

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  • 19 de Setembro de 2012
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O Paraná é a favor que a ferrovia Norte-Sul passe no Noroeste, Oeste e Sudoeste do Estado, que são as principais regiões agrícolas paranaenses.

A posição foi defendida ontem, em Brasília, pelo secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, durante audiência pública na Câmara Federal.

O debate, promovido pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, teve como objetivo discutir o impacto econômico dos projetos ferroviários incluídos no plano de concessões do Governo Federal e a implantação da Norte-Sul nos estados da região Sul.

A proposta defendida pelo governo estadual é que a Norte-Sul entre no Paraná pelo Noroeste, na direção de Maringá e Campo Mourão.

Dali, a estrada de ferro deveria seguir para Cascavel e descer em direção ao Sudoeste, entre Pato Branco e Francisco Beltrão, até entrar em Santa Catarina e chegar ao Rio Grande do Sul.

A audiência contou com a presença de autoridades do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e com representantes dos ministérios dos Transportes e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Um dos diretores da Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, estatal responsável pela construção de ferrovias no País, participou da reunião.

O secretário José Richa Filho destacou ainda a necessidade de uma nova linha férrea ligando o Oeste paranaense ao Litoral.

José Richa Filho disse que a proposta de traçado da Norte-Sul apresentada pelo Governo Federal preocupa por não facilitar o acesso aos terminais portuários paranaenses, aumentando o tempo de transporte.

Segundo ele, o traçado deve levar em consideração a malha ferroviária estadual e fazer a conexão com a Ferroeste.

No pronunciamento, o secretário disse ainda que a posição do Estado tem o apoio da sociedade civil organizada, a participação das federações estaduais de Indústria e Agricultura, da Organização das Cooperativas do Paraná, do Instituto de Engenharia do Paraná, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, e da Universidade Federal do Paraná, entre outras instituições.

José Richa Filho lembrou ainda que o melhor traçado para atender o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul está sendo discutido há mais de um ano no âmbito do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul, o Codesul. Por isso, a alternativa apresentada no PAC das Concessões gerou surpresa na região.