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Apesar de biometria, eleitora diz que outra pessoa votou no lugar dela.

A jovem saiu do colégio sem escolher seu candidato a prefeito e a vereador, e sem o comprovante de votação. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) investiga o que aconteceu.

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  • 09 de Outubro de 2012
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Uma eleitora curitibana diz que foi impedida de votar no domingo (7). Apesar do sistema de identificação pela impressão digital, outra pessoa teria conseguido votar no lugar dela. A jovem saiu do colégio sem escolher seu candidato a prefeito e a vereador, e sem o comprovante de votação. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) investiga o que aconteceu.

O caso ocorreu na 178ª seção eleitoral de Curitiba, onde a designer Carolina Hilbert Gouvêa da Costa, de 25 anos, votaria. Ela conta que chegou ao colégio por volta das 16 horas, esperou na fila, mas, assim que passou pelo sistema de verificação digital, veio a surpresa. “O mesário disse que não teria como eu votar, porque alguém tinha votado em meu nome. O comprovante [de votação] já tinha sido entregue a essa outra pessoa”, disse Carolina.

Segundo a eleitora, o fato constou da ata da seção. A designer aponta que a pessoa que votou no lugar dela passou pela biometria, ou seja, o aparelho reconheceu que as digitais dessa outra pessoa eram as de Carolina. “Fiquei frustrada e indignada, porque a gente tem que cumprir uma série de obrigações. Fiquei uma tarde na fila do TRE-PR para cadastrar as digitais, para chegar na hora e não poder votar”, lamentou.

Carolina afirma que foi informada pelo chefe da seção que um oficial do TRE-PR entregaria na casa dela um comprovante, atestando que ela não está em débito com a Justiça Eleitoral. Apesar disso, a eleitora se ressentiu por não ter conseguido ajudar seu candidato. “Eu votaria no [Rafael] Greca. Tomara que, pelo menos, a pessoa foi no meu lugar não tenha votado no Ratinho Junior”, disse.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o TRE-PR informou que a situação eleitoral de Carolina está regularizada. O tribunal acrescentou que vai apurar que tipo de falha ocorreu.

No mês passado a revista Isto É trouxe reportagem, onde peritos informam que as urnas eletrônicas não são confiáveis, principalmente porque usam a mesma chave de segurança para todo o país, e que são vulneráveis, pondo em risco os resultados das eleições, apesar do TSE insistir em afirmar que as urnas são seguras.