Dois meses após a punição que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) impôs à operadora TIM, no Paraná, os clientes ainda reclamam da qualidade do serviço.
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Dois meses após a punição que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) impôs à operadora TIM, no Paraná, os clientes ainda reclamam da qualidade do serviço. À época, a empresa foi proibida de vender novas linhas no estado e a venda só foi liberada após a apresentação de um plano de melhoria do serviço. Por essa razão, o Ministério Público deve investigar se esse plano está sendo seguido.
De acordo com o Ministério Público, entre agosto - quando houve a punição - e outubro deste ano houve uma redução no número de antenas da TIM, em Curitiba. No mês da punição, a empresa mantinha 208 antenas espalhadas pela capital paraense, mas em outubro esse número foi reduzido para 203.
Em nota, a TIM afirma que a redução ocorreu porque essas antenas operavam com uma tecnologia defasada. Contudo, ela garante que já pediu autorização para instalar novos equipamentos.
Para o MP, a TIM precisa se explicar. Os promotores não acreditam que a redução do número de antenas possa representar melhoria na qualidade do serviço. Eles entraram na Justiça para pedir que a venda de novas linhas da operadora seja novamente suspensa. O MP também quer que a operadora seja obrigada a arcar com os prejuízos causados aos consumidores que perderam dinheiro devido ao mau funcionamento dos telefones da empresa.