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Reunião discute rumos da pecuária paranaense.

Outro assunto debatido pelo conselho foi o alerta feito pela Agência de Defesa Agropecuária para a ameaça de pragas nas plantações de cítricos.

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  • 11 de Outubro de 2012
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Lideranças da agropecuária paranaense e o Governo do Paraná estão preocupados com a perda de espaço da pecuária de corte para as lavouras de soja, cana-de-açúcar e madeira, no Estado. Sugestões para a reversão desse quadro foram debatidas na reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária, realizada na última segunda-feira.

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, esteve presente e defendeu a necessidade de trabalhar iniciativas de organização da cadeia da pecuária de corte.

Ortigara adiantou que pretende ampliar a presença técnica do Paraná e estimular missões técnicas para Mato Grosso, Rondônia e Goiás, estados líderes na bovinocultura de corte.

O secretário concordou com a proposta do Sindicarnes para criar uma câmara técnica permanente que vai discutir e propor ações para o setor.

Para Norberto Ortigara, o Estado tem a oportunidade de fomentar uma pecuária com mais qualidade, desde que tenha envolvimento de todos os representantes da cadeia produtiva.

O diretor da Sociedade Rural do Paraná, Luigi Carrér Filho, lembrou que o Estado já foi um grande exportador de material genético, mas perdeu espaço no setor. O reflexo desse cenário, segundo ele, é sentido na movimentação das feiras agropecuárias.

O representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Ronei Volpi, disse que a instituição está empenhada em convencer os pecuaristas paranaenses a trabalharem com a produção de carnes da mesma forma que trabalham com a produção de grãos, pensando nos níveis médios de preço e não com base em picos de preço no mercado.

Outro assunto debatido pelo conselho foi o alerta feito pela Agência de Defesa Agropecuária para a ameaça de pragas nas plantações de cítricos. De acordo com a Adapar, há possibilidade da expansão da Doença de Greening para regiões de citricultura com baixa tecnologia, como o Sudoeste e o Vale do Ribeira.

A agência orienta os produtores para que comprem apenas mudas sadias e certificadas. A Adapar também pede auxílio para a fiscalização do comércio ilegal de mudas, para inibir a prática de ambulantes.