Avó acorrenta Neto usuário de drogas

?Eu não tenho outra solução. Ele fica só roubando?, conta Tereza Dias do Santos, que mora em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná.

Image
  • 26 de Outubro de 2012
  • 298

 

Uma avó, de 60 anos, afirmou, nesta quinta-feira (25), que acorrenta o neto na cama há aproximadamente um ano.  “Eu não tenho outra solução. Ele fica só roubando”, conta Tereza Dias do Santos, que mora em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná.

Segundo Tereza, a família não tem mais sossego há três anos, quando o neto, de 16, virou usuário de crack. Ele já chegou a ser internado, mas não largou o vício. Ela conta que o adolescente é agressivo e quebra os móveis de dentro de casa. “Outro dia veio um piá aqui e alcançou uma serrinha para ele serrar a corrente. Daí, ele pulou e me esgoelou. Se não fosse o meu filho ouvir no telefone os meus gritos, ele tinha me matado”, lembra.

A costureira relatou que no começo tentou aconselhar o neto, mas não conseguiu. Sem alternativa para não deixá-lo sair de casa, a família decidiu acorrentá-lo. “A gente acorrenta e depois solta. Pensa que ele vai ficar em casa, mas ele sai de novo”, argumenta a idosa.

O adolescente é acorrentado no quarto é pode se movimentar apenas dois metros. Quando precisa ir ao banheiro, a avó traz uma vasilha. “Só o soltamos quando o meu filho está aqui para ele tomar banho”.