A paralisação, que segundo o Sindicato da Alimentação, reuniu 250 pessoas, foi encerrada na tarde desta terça-feira (4).
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Parte dos funcionários do frigorífico Globoaves, em Cascavel, cruzou os braços ontem por melhores salários. A paralisação, que segundo o Sindicato da Alimentação, reuniu 250 pessoas, foi encerrada na tarde desta terça-feira (4) após os funcionários aprovarem, em três assembleias, uma nova proposta feita pela empresa. As assembleias foram realizadas de acordo com os turnos de trabalho.
Segundo os funcionários, 65 mil aves deixaram de ser abatidas com a paralisação parcial. A empresa, que tem cerca de dois mil trabalhadores, afirma que não houve prejuízo na produção e entendeu que a paralisação não chegou a ser uma greve, mas uma manifestação dos funcionários durante as negociações salariais.
Os trabalhadores que inicialmente cobravam um piso de R$ 935,00 aceitaram a proposta de R$ 850,00 e auxílio alimentação no valor de R$ 130,00. Além disso, em fevereiro os trabalhadores que tem filhos de até 14 anos em escolas receberão um auxílio educacional de R$ 50,00.
Durante a paralisação, vários funcionários disseram que sofrem com assédio moral dentro da empresa e que até os horários para ir ao banheiro são estabelecidos pela direção do frigorífico, que negou as acusações. De acordo com a Globoaves, as denúncias de assédio são estratégias usadas pelos funcionários durante as negociações salariais. A Globoaves abate diariamente cerca de 140 mil aves.