No Paraná, só este ano foram identificados 116 focos de raiva.
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A regional da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab), de Francisco Beltrão, confirmou a existência de um foco de raiva na comunidade de km 5, interior de Marmeleiro.
Conforme o médico veterinário, Marcos Douglas Santolin, fiscal agropecuário da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), foi apenas em um animal que o foco foi detectado. Segundo ele a coleta do material foi feita no dia 11 de novembro e o resultado positivo chegou no dia 13. Após a confirmação, toda a família que reside na propriedade onde o foco foi encontrado, foi orientada a procurar uma unidade de saúde para receber a vacina preventiva. Essa medida foi necessária para prevenir, principalmente que o produtor acabasse infectado, já que ele havia manipulado o animal.
Além da orientação à família, o médico veterinário comentou que a equipe da Secretaria visitou todas as propriedades, num raio de 12 km, orientando sobre a necessidade de vacinação dos animais. Ele também informou que deverão ser vacinados além dos bovinos, todos os animais de produção, como os equinos, caprinos e neste caso, os ovinos. No entanto, o vírus pode afetar qualquer mamífero.
Os cachorros e gatos também entram na lista, mas essa é uma orientação que parte da vigilância sanitária do município em parceria com a 8ª Regional de Saúde.
A raiva é uma doença que não tem cura, tanto para os animais como para os seres humanos e geralmente ela é transmitida aos bovinos, principalmente, pelos morcegos hematófagos, espécie comum na região.
Santolin explicou que quando se tem o conhecimento de morcegos contaminados, sempre é feito o controle desses animais. Contudo as colônias não são eliminadas por inteiro. Na região de Renascença, Marmeleiro e Francisco Beltrão já foram cadastrados 26 abrigos.
Ele também informou que esse foi o primeiro foco de raiva identificado em Marmeleiro. Contudo, em 2007, já foi registrado foco em Renascença e no ano passado em outros municípios do Sudoeste.
No Paraná, só este ano foram identificados 116 focos de raiva.