Exames descartam a existência da doença da vaca louca no Paraná.

A Secretaria da Agricultura e a Adapar tranquilizam os criadores, produtores, agroindústrias porque esse fato não muda em nada o status que o Brasil tem no Exterior.

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  • 10 de Dezembro de 2012
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O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afastou definitivamente a possibilidade da doença da vaca louca no Paraná. O anúncio foi feito após a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Adapar, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, terem sido comunicadas oficialmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre os resultados negativos de exames realizados em animal morto há dois anos por suspeita de raiva.

Como os protocolos internacionais, dos quais o Brasil é signatário, recomendam que os animais mortos com suspeitas de raiva sejam submetidos a exames para detectar outras doenças inclusive a da vaca louca, esse procedimento foi seguido à risca no Paraná, afirmou o secretário.

A Secretaria da Agricultura e a Adapar tranquilizam os criadores, produtores, agroindústrias porque esse fato não muda em nada o status que o Brasil tem no Exterior, sem risco para a doença da vaca louca.

Segundo o secretário, o fato não deve ter impactos na comercialização de produtos de origem animal já que os órgãos oficiais e internacionais de sanidade agropecuária não confirmam a existência da doença no Paraná e no Brasil.

Segundo Ronei Volpi, do Fundepec, Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná, que representa os produtores paranaenses, eles não estão preocupados com possíveis impactos porque a própria OIE, a Organização Mundial da Saúde Animal, garantiu que o caso constitui uma manifestação atípica e manteve o status livre dessa doença que é o status mais alto.

Ele também afastou o risco de prejuízos financeiros para produtores e indústrias. Segundo ele, com esse comunicado da OIE dificilmente vai haver um prejuízo.

De acordo Norberto Ortigara, o serviço de Defesa Sanitária do Estado foi eficiente, comunicou o fato imediatamente ao Ministério da Agricultura e seguiu os procedimentos técnicos de exames laboratoriais.

Ele explicou que o serviço de sanidade agropecuária oficial do Paraná mantém medidas preventivas e rotineiras para evitar a ocorrência dessa doença, entre elas a proibição do uso de cama aviária na alimentação de animais ruminantes.