Samu começará a funcionar com dificuldades em Pato Branco.

O órgão inicia o ano sem condições de atender o público regional através das quatro unidades de base em Pato Branco, Francisco Beltrão, Realeza e Chopinzinho.

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  • 07 de Janeiro de 2013
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"Ano novo vida nova" não seria um retrato fiel este ditado popular para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Sudoeste do Paraná (Samu). O órgão inicia o ano sem condições de atender o público regional através das quatro unidades de base em Pato Branco, Francisco Beltrão, Realeza e Chopinzinho.

O problema está na falta de médicos para o atendimento, segundo Kely Cristina Custódio, coordenadora regional do Ciruspar, órgão que administra o consórcio regional mantenedor do Samu.

Para entrar em operação nas quatro unidades, o sistema precisa contratar em regime de urgência no mínimo vinte médicos. Mas a situação que já era crítica ficou pior, em dezembro 15 médicos já contratados pediram exoneração de seus cargos. Para tentar completar o quadro de 51 médicos necessários, o Samu abriu um novo Processo Seletivo Simplificado  e mudou as regras de contração.

A carga horária semanal dos médicos foi reduzida de 24 para 12 horas, e o salário passou para R$ 4 mil mensais. "Antes o salário de R$ 5 mil e a carga horária de 24 horas semanais não atraiu profissionais, acreditamos que agora haverá profissionais interessados".

Sem os médicos o sistema não pode funcionar, porque é este profissional que monitora e coordena todo o trabalho de atendimento de urgência  a partir da central de atendimento que no caso, fica em Pato Branco, através do telefone 192 em plantões de 12 horas semanais. 

As inscrições dos médicos interessados podem ser realizadas até o dia 10 de janeiro pelo telefone 46 39021338 ou no blog do Samu no site WWW. ciruspar. blogspot.com.br.