Gilmar Reolon revela porque matou familiares.

O acusado foi encontrado num matagal pelo Soldado Oliveira, do 21º Batalhão de Francisco Beltrão, com auxílio do irmão de Gilmar, o agricultor Idemar Reolon.

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  • 14 de Janeiro de 2013
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Foi preso na seta-feira, na região do Rio Tuna, interior de Francisco Beltrão, o foragido da justiça Gilmar Reolon, acusado pelas mortes de seu pai Otávio Reolon, em 2009, e o restante da família (esposa, filhos e a sogra), no dia 06 de janeiro de 2010, quando ateou fogo na residência para carbonizar os corpos, depois de matar todos a pauladas. O acusado foi encontrado num matagal pelo Soldado Oliveira, do 21º Batalhão de Francisco Beltrão, com auxílio do irmão de Gilmar, o agricultor Idemar Reolon.

Os dois entraram na mata por volta das 06 horas e encontraram uma cabana de lona, onde Gilmar estava acampado. Conforme o policial, ele estava dormindo e, ao perceber a movimentação, tentou investir contra os mesmos armado com um facão, sendo dominado pelo irmão. Em foi algemado e amarrado numa árvore até a chegada do reforço policial.

Gilmar foi encaminhado ao 21º Batalhão, apresentado à imprensa e posteriormente levado à 19ª SDP. Ele confessou a morte dos familiares e o abate de bovinos nas Linhas Triton e Rio Tuna. Contou que matou o pai pra se vingar das agressões que sofreu quando menor. Já a família foi morta porque queria evitar que passassem fome ou vergonha devido ao crime que cometeu e também pelas dividas que tinha.

Segundo ele, os familiares foram mortos na noite anterior ao incêndio da residência. "Matei os quatro, deixei os corpos lá e vim pra Francisco Beltrão, fiquei o dia inteiro e dai quando voltei fiquei pensando no que fazer até que tive a ideia de queimar a casa. Depois com um pedaço de corda fui até um potreiro do meu cunhado e tentei me enforcar, mas o galho da árvore quebrou, me ralei tudo, ai começou chegar os bombeiros para fazer o rescaldo na casa que havia sido queimada com sua sogra, mulher, e dois filhos. Com a movimentação decidiu se esconder na mata...De lá pra cá sempre vivi no mato)", contou.