A redução deve ser, em média, de 18% para o consumidor residencial e em torno de 30% para a indústria.
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A conta de energia elétrica vai ficar mais barata a partir de fevereiro no Paraná. As novas tarifas serão votadas nesta quinta-feira pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel. A redução deve ser, em média, de 18% para o consumidor residencial e em torno de 30% para a indústria.
Segundo Beto Richa, as novas regras federais impõem perdas enormes ao Estado do Paraná, que está fazendo um grande sacrifício para contribuir com a queda no preço da energia no País.
Somente a queda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, que incide sobre o consumo de eletricidade, chega a 450 milhões de reais. De acordo com o governador, a Copel vai perder quase 200 milhões de reais por ano de receita, além das perdas do Estado.
O Paraná também mantém subsídios para a energia elétrica para atender a camada mais pobre da população.
O programa Luz Fraterna atendeu, em média, 160 mil famílias por mês em 2012 com gratuidade na conta. Quem consumiu até 100 kWh por mês teve a conta quitada pelo governo.
Segundo Beto Richa, o limite de consumo vai ser aumentado para até 120 kWh para atender ainda mais famílias.
O contrato de transmissão renovado pela Copel corresponde a 86% dos dois mil quilômetros de linhas da Copel. A receita da empresa nesta área vai cair 58%. Segundo o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, mesmo com a queda da receita, o Governo do Estado e a Copel têm a certeza de que isso é muito importante para os paranaenses.
O governo federal estabeleceu novas regras para os contratos que venceriam até 2015, que foram renovados em 2013, mas com menor remuneração para as empresas. A transmissão é o setor da Copel que faz o transporte da energia elétrica, ainda em alta tensão, das usinas para as subestações que alimentam as cidades.