Brasil sobe 5 posições em ranking de competitividade global

Com a melhora, o país passa a ocupar a 53ª posição no levantamento, que inclui 142 países

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  • 08 de Setembro de 2011
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O Brasil subiu cinco posições no ranking de competitividade global, divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). Com a melhora, o país passa a ocupar a 53ª posição no levantamento, que inclui 142 países. A lista é liderada pela Suíça, seguida por Cingapura, Suécia e Finlândia. Os Estados Unidos perderam posição pelo terceiro ano, caindo do 4º para o 5º lugar no ranking.O relatório, que no Brasil é feito em parceria com o Movimento Brasil Competitivo e a Fundação Dom Cabral, aponta que o país se beneficia de um dos maiores mercados internos mundiais (10º) e um sofisticado ambiente de negócios (31º). O Brasil fica bem atrás, no entanto, nos quesitos infraestrutura (104º), desequilíbrios macroeconômicos (115º), má qualidade da educação (115º), rigidez no mercado de trabalho (121º) e pouco incentivo à competição (132º).Entre as grandes economias emergentes, o Brasil fica atrás apenas da China, que ganhou uma posição no ranking e passou ao 26º lugar, e da África do Sul, na 50ª posição. A Índia perdeu posições e recuou para a 56ª, e a Rússia caiu para 66ª.Na América Latina, o Chile (31º) mantém a liderança, enquanto diversos países veem sua competitividade melhorar. O México subiu 8 posições, para 58º, enquanto o Peru passou a 67º no ranking, seis posições acima da verificada em 2010. O Panamá subiu 4 posições, para o 49º lugar.

Já as maiores quedas foram observadas em nações da América Central – como Costa Rica, Guatemala, El Salvador e Nicarágua – e na Jamaica, no Caribe, “principalmente por conta de uma deterioração das condições de segurança pública”, diz o relatório.

Os líderes do ranking global de competitividade

 

PaísPosição em 2011Posição em 2010 
   Suíça  1º              1º 
  Cingapura  2º              3º 
  Suécia  3º              2º 
  Finlândia  4º              7º 
  Estados Unidos  5º              4º 
  Alemanha  6º              5º 
  Noruega  7º              5º 
  Dinamarca  8º              9º 
  Japão  9º              6º 
  Reino Unido  10º             12º 
  Brasil  53º             58º 
Fonte: WEF, Movimento Brasil Competivivo, Fundação Dom Cabral