A petição foi publicada no dia 1 de fevereiro pelo internauta Emiliano Magalhães, e tem como meta alcançar o apoio de 1,6 milhão de pessoas.
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Um abaixo-assinado na Internet que pede o impeachment do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado já superou 1,450 milhão de assinaturas. A petição foi publicada no dia 1 de fevereiro pelo internauta Emiliano Magalhães, e tem como meta alcançar o apoio de 1,6 milhão de pessoas.
"Vamos conseguir 1.600.000 assinaturas, levar esta petição para o Congresso e exigir que os Senadores escutem a voz do povo que os elegeu.
Segundo nossa Constituição “A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles".
Infelizmente essa ferramenta popular foi criada apenas para propor leis e com requisitos tão complexos que quase ninguém consegue fazer uso dela. Mas se 1.600.000 se juntarem a nós, poderemos causar um rebuliço na mídia, desafiar as restrições desta Iniciativa popular e exigir a revogação do presidente do Senado, Renan Calheiros. Vamos usar o poder do povo agora para exigir um Senado limpo", diz o texto.
Renan Calheiros é acusado, entre outros crimes, de ter tido despesas pessoais e da ex-amante Mônica Veloso pagas por lobista de uma empreiteira. Em 2007, a revista Veja divulgou que um lobista da Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, pagava o aluguel de R$ 4.400 mensais de um apartamento onde morava a jornalista com as duas filhas.
O lobista, segundo a denúncia, também pagava R$ 12 mil mensais de pensão para a filha de Renan. Com o estouro do caso, para não ser cassado, Renan renunciou à presidência do Senado.