Existem hoje 30 partidos no país e pelo menos outros 31 em gestação.
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O número de partidos políticos que podem disputar as eleições no Brasil poderá dobrar nos próximos anos se todos os grupos que estão mobilizados para criar novas siglas tiverem sucesso.
Existem hoje 30 partidos no país e pelo menos outros 31 em gestação, incluindo o novo partido da ex-senadora Marina Silva, agrupamentos de extrema esquerda e até uma sigla monarquista.
A maioria desses grupos começou a se organizar depois de 2007, quando uma resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) passou a ameaçar os políticos que mudam de partido com a perda de seus mandatos.
Mas a legislação permite que políticos troquem de camisa se for para criar um novo partido, e desde então três siglas foram criadas –o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab e os nanicos PPL e PEN.
Como o partido de Kassab, que nasceu de uma costela do DEM, alguns dos novos partidos tentam atrair políticos insatisfeitos que temem ficar sem espaço nas legendas tradicionais nas próximas eleições, em 2014.
O prazo para registro dos partidos que poderão participar das eleições de 2014 termina em outubro. Mesmo sem representação no Congresso, as novas legendas ganham acesso aos recursos do Fundo Partidário.
Formado por verbas do Orçamento da União, o fundo distribuiu R$ 350 milhões no ano passado. A sigla que menor fatia recebeu foi o recém-criado PPL (Partido Pátria Livre), que teve R$ 605 mil.