Polícia entrega inquérito sobre o caso das mortes dentro de UTI.

O documento contém cerca de mil páginas e 32 horas de gravações. Além disso, mais de cem pessoas prestaram depoimentos à polícia sobre o caso.

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  • 05 de Março de 2013
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A Polícia Civil entregou à Justiça, no início da noite de ontem (4), o inquérito sobre as mortes dentro da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico, de Curitiba. O documento contém cerca de mil páginas e 32 horas de gravações. Além disso, mais de cem pessoas prestaram depoimentos à polícia sobre o caso.

Com a entrega do documento, o Ministério Público passa a ter cinco dias para decidir se apresenta ou não denúncia contra a médica. Ela é suspeita de abreviar a vida de pacientes que estavam internados na UTI. O prazo deve começar a contar a partir desta terça-feira (5), quando o MP vai receber o documento.

O advogado de defesa de Virgínia, Elias Mattar Assad, contava com o atraso no encaminhamento do processo para pedir a liberdade provisória da médica, que está presa desde o dia 19 de fevereiro. Seria o segundo pedido de liberdade, já que outra petição de habeas corpus já corre na Justiça. Assad espera que ele seja julgado na quinta-feira (7).

Além de Virgínia, os médicos Edison Anselmo, Anderson de Freitas e Maria Israela Boccatto, além da enfermeira Lais da Rosa também estão presos. Todos foram indiciados porque, conforme o inquérito, eram cúmplices da médica no ato de abreviar a vida de pacientes que estavam internados, com o objetivo de abrir vagas para outros.