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JOAO PEDRO SEGATO

PMDB rachou, diz Serraglio.

Segundo Serraglio, caso Requião fosse eleito presidente, estaria praticamente definida a candidatura do senador ao governo.

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  • 20 de Março de 2013
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O Presidente do Diretório Estadual do PMDB, deputado federal Osmar Serraglio, admite que o partido está dividido sobre qual rumo tomar nas eleições de 2014, e que não há sinal de que a legenda chegue a um consenso tão cedo.

Na semana passada, o senador Roberto Requião e o ex-governador Orlando Pessuti anunciaram a intenção de disputar a indicação de candidato próprio peemedebista ao governo do Estado. Mas internamente, existem alas que defendem o apoio à reeleição do governador Beto Richa (PSDB), e outros que preferem o alinhamento com a candidatura de oposição da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT).

Serraglio foi eleito para presidir o PMDB paranaense em dezembro do ano passado, em uma articulação que uniu a bancada do partido na Assembleia Legislativa e o grupo de Pessuti, e derrotou a ala encabeçada por Requião. E apesar da maioria dos deputados estaduais apoiarem o governo Richa, o parlamentar garante que isso não significa alinhamento automático ao projeto de reeleição do tucano. “Não tem nada a ver. Não sou Beto, nem Gleisi, nem Requião e nem Pessuti. Sou presidente porque não pendo para nenhum lado”, explica ele.

Segundo Serraglio, caso Requião fosse eleito presidente, estaria praticamente definida a candidatura do senador ao governo. “Minha vitória no diretório significa que o PMDB não quer precipitação. A ideia é não haver imposição”, avalia.