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Combustível na Argentina chega a ser R$ 0,70 mais barato que no Brasil.

O brasileiro que vai até Puerto Iguazú, na Argentina, para encher as sacolas nos supermercados ou nas feiras de produtos típicos, chega a economizar até 80% em alguns produtos.

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  • 30 de Abril de 2013
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O brasileiro que vai até Puerto Iguazú, na Argentina, para encher as sacolas nos supermercados ou nas feiras de produtos típicos, chega a economizar até 80% em alguns produtos, como óleo de cozinha, farinha de trigo e material de limpeza. Com o combustível não é diferente. A gasolina chega a custar até R$ 0,70 a menos que no Brasil por causa da diferença da carga tributária. Mas barreiras fitossanitárias impedem a importação de alguns produtos, como o leite e derivados, carnes, embutidos, frutas, verduras e legumes.

Em pouco mais de três meses, o volume de cebolas tiradas de circulação pelos fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nas pontes da Amizade e Tancredo Neves, que ligam respectivamente Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, superou o total de 2012. De acordo com o balanço, foram quase cem toneladas de janeiro a meados de abril, contra pouco mais de 90 toneladas em todo o ano passado.

Nas primeiras semanas de abril, o quilo da cebola do lado argentino podia ser encontrado por menos de R$ 2, ou um terço do praticado do lado brasileiro. “Isso é frequente. Hoje é a cebola, antes foi o tomate, assim como acontece com a farinha de trigo e até com a carne”, explica o chefe do escritório local do Mapa, Antônio Garcez.

Nos restaurantes, bares, supermercados e lojas de produtos argentinos em Puerto Iguazú, os brasileiros são maioria. Em uma das casas de vinhos mais procuradas da cidade, os brasileiros formam 80% da clientela.