No momento, o processo se encontra no Tribunal de Justiça do Paraná, que deve decidir se a prova da embriaguez do réu poderá ser utilizada no julgamento.
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O júri chamado a julgar o caso que envolve o ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho deve ocorrer ainda no segundo semestre deste ano, provavelmente entre setembro e dezembro.
A marcação da data do julgamento é esperada em 30 ou 40 dias, conforme a previsão de Elias Mattar Assad, o advogado da família de Gilmar Souza Yared, 26 anos, uma das vítimas do acidente que ocorreu há exatamente quatro anos, e no qual morreu também o jovem Carlos Murilo de Almeida (20).
No momento, o processo se encontra no Tribunal de Justiça do Paraná, que deve decidir se a prova da embriaguez do réu poderá ser utilizada no julgamento. Em um primeiro momento, o tribunal descartou os autos, mas após o recurso do Ministério Público, o Supremo Tribunal de Justiça pediu que o TJ-PR reavaliasse a decisão.
O ex-deputado Carli Filho responde na Justiça pelo crime de duplo homicídio simples com dolo eventual e, em caso de condenação, pode receber uma pena entre 6 e 20 anos, com um potencial acréscimo de 50%, já que no acidente houve mais de uma vítima.
O MP espera, no entanto, uma condenação do acusado por duplo homicídio qualificado, uma vez que recorreu da decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, que derrubou a qualificadora. Nesse caso, a pena pode variar entre 12 e 30 anos.