A partir de agora, o monitoramento ficará novamente a cargo da Operação Sentinela, da Polícia Federal.
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As Forças Armadas encerraram ontem (5) a Operação Ágata 7 em todo o país. As ações conjuntas de reforço na fiscalização nos mais de 16,8 mil quilômetros de fronteira seca comandadas pelo Exército em parceria com órgãos de segurança e fiscais foram deflagradas no dia 18 de maio. A partir de agora, o monitoramento ficará novamente a cargo da Operação Sentinela, da Polícia Federal.
No Paraná, durante os 19 dias em que a fiscalização foi intensificada, os militares e as polícias fizeram mais de 32,6 mil abordagens de veículos. Nos ônibus, caminhões, automóveis e motocicletas foram apreendidos, entre outros, 6.339 caixas de cigarros contrabandeados, 6.320 cobertores e peças de roupas, 18.533 produtos eletrônicos e itens de informática, 4.041 comprimidos, 61 pneus e 8.264 metros de explosivos em cordel.
Além das mercadorias que entraram ilegalmente no país, foram tirados de circulação ainda dois quilos de cocaína, 89,8 kg de maconha, 1,25 kg de haxixe, 100 gramas de crack, 1.450 ampolas de anabolizantes, 24 armas, 11 réplicas e 10 cartuchos de munição. O comando não informou o número de suspeitos detidos durante as ações.
Na região de Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai e a Argentina, a operação que contou com o auxílio de veículos aéreos não tripulados (vants) da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Federal e a participação de cerca de três mil militares. As ações foram concentradas na praça de pedágio da BR-277 em São Miguel do Iguaçu, na Ponte Internacional da Amizade e estradas rurais usadas pelas quadrilhas para desviar as fiscalizações.