O Brasil desafia o tempo para se tornar, daqui a 365 dias, o reduto do futebol mundial.
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Um ano em alta voltagem dentro e fora dos gramados será deflagrado hoje. O Brasil desafia o tempo para se tornar, daqui a 365 dias, o reduto do futebol mundial. A contagem regressiva para a Copa do Mundo impacta tanto a seleção brasileira quanto a capacidade de organização de grandes eventos do país.
Nos dois casos, a demora precisa ser compensada às pressas. Após mais de dois anos de era Mano Menezes, o aglutinador Luiz Felipe Scolari reiniciou os trabalhos no fim de 2012 e terá sua segunda “gestão” à frente da equipe brasileira confrontada na Copa das Confederações, ensaio geral da Fifa para o Mundial e com pontapé inicial no próximo sábado.
O evento-teste também pode servir para arrematar ao menos a base do time verde e amarelo.
Infraestrutura
Nas 12 cidades por onde serão pulverizados jogos em 2014, a missão é driblar atrasos e o reajuste em obras que colocam em xeque, especialmente, a questão da mobilidade. Lenta e mais cara, daqui para frente a preparação para a Copa do Mundo será marcada por inaugurações por atacado, algumas às portas do início da Copa.
Em Curitiba, palco de quatro jogos da primeira fase e a última a entrar em cena em 2014 (o primeiro duelo será no dia 16/6), nenhuma obra está pronta.
A Arena da Baixada – empreitada mais esperada e controversa devido à engenharia financeira envolvendo o Atlético e o poder público – será entregue em dezembro e quase R$ 100 milhões mais cara, de R$ 135 milhões iniciais para R$ 234 milhões.
Das obras previstas para a capital, duas ficaram pelo caminho: o Corredor Metropolitano e a reurbanização da Avenida Cândido de Abreu acabaram excluídos do PAC da Copa. Neste ano, somente o Terminal Santa Cândida começará a funcionar e pelo menos três obras serão entregues às vésperas do Mundial.
Estão previstas para maio de 2014 a inauguração do Corredor Aeroporto/Rodoferroviária, da reforma na própria Rodoferroviária e na Avenida Marechal Floriano.
Impacto
A um ano da Copa, um estudo encomendado pelo governo federal estima que o impacto econômico do Mundial em Curitiba seja de R$ 1,8 bilhão.
O legado do evento esportivo mais importante realizado na cidade, contudo, só será detectado com o tempo.