Ex-prefeito de Realeza é procurado por prática de estupro

A investigação do Gaeco começou em 2009 e reuniu depoimentos de mais de 20 vítimas e segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo.

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  • 26 de Agosto de 2013
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Policiais paranaenses estão em Brasília para cumprir o mandado de prisão contra o assessor da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Eduardo André Gaievski (PT) ex-prefeito de Realeza. Se ele não se apresentar nas próximas horas será considerado foragido pela Justiça que decretou sua prisão na última sexta-feira, 23. Gaievski é investigado por estupro de meninas menores de 14 anos. Gleisi já o afastou das suas funções na Casa Civil.
Gaievski responde por inquérito que tramita no fórum de Realeza. A investigação do Gaeco começou em 2009 e reuniu depoimentos de mais de 20 vítimas e segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo.
A prisão de Gaievski foi pedida pelo Ministério Público e acatada pela Justiça devido às "ameaças do ex-prefeito às vítimas", diz o advogado das famílias das menores molestadas, Natalício Farias. "E para que não haja mais interferência no curso do processo e das investigações", completou.
Segundo ele, são mais de 20 vítimas, 30 fatos consecutivos e 17 crimes praticados. A Justiça também determinou a quebra de sigilo dos telefones do ex-prefeito.
"São crimes que podem dar mais de 250 anos de cadeia", adianta Farias. O mandado de prisão não foi cumprido porque Gaievski ainda não foi encontrado. Passadas 72 horas, ele será considerado foragido.