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LUÍS GUSTAVO

Vazio sanitário da soja vai até 15 de setembro

O vazio sanitário da soja compreende um período de três meses, iniciado em 15 de junho

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  • 03 de Setembro de 2013
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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, informa que mantém a fiscalização de propriedades e locais de cultivo de soja no território paranaense, que devem estar livres de plantas vivas até o próximo dia 15, quando se encerra o período do vazio sanitário da soja no Estado. Até lá os produtores devem se manter atentos.
De acordo com a engenheira agrônoma da Adapar, Maria Celeste Marcondes, nas situações de plantios voluntários ou restevas de soja resistentes e esquecidos, ainda é tempo de eliminá-los para não sofrer as penalidades da fiscalização.
O vazio sanitário da soja compreende um período de três meses, iniciado em 15 de junho, onde não pode haver plantas vivas de soja em nenhuma localidade do Estado, com exceção das entidades de pesquisa.
A medida vem sendo adotada no Paraná desde 2007, também em 11 Estados brasileiros e no Paraguai, país vizinho ao Paraná, para evitar a incidência de focos da ferrugem asiática, doença provocada por fungos que atacam as lavouras de soja.
Neste ano, a equipe de fiscalização da Adapar já fez 76 autuações aos produtores, onde foram encontradas plantas de soja que não foram eliminadas.
Para Maria Celeste Marcondes, o objetivo do vazio é eliminar o fungo e assim retardar ao máximo a presença da doença nas lavouras de soja no plantio da safra regular, que será realizado a partir de outubro em todo o Estado.
O vazio sanitário é a única medida fitossanitária capaz de minimizar a incidência da ferrugem, já que a planta viva pode se tornar um hospedeiro do fungo que provoca a ferrugem asiática.