São João e Salto do Lontra, no Sudoeste do Paraná, decretaram ontem situação de emergência.
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São João e Salto do Lontra, no Sudoeste do Paraná, decretaram ontem situação de emergência. A medida se deu por causa das chuvas e vendavais ocorridos sexta-feira e durante o fim de semana.
A expectativa é que mais municípios decretem emergência nas próximas horas, para agilizar a ajuda dos Governos Estadual e do Federal. Trinta e oito municípios foram atingidos pelas fortes chuvas.
Além de São João e Salto do Lontra; Corbélia, Prudentópolis e Coronel Vivida também registraram situação mais grave. Como explicou o Tenente-coronel Edemilson Barros, chefe operacional da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, antes mesmo que as prefeituras tivessem providenciado o decreto de emergência, o governo estadual enviou ajuda.
Conforme o balanço, os 38 municípios atingidos são do Sul e Sudoeste e Oeste, além da região de Londrina, no Norte do Estado. Mais de 48 mil pessoas foram afetadas com perdas materiais, destas quase duas mil e 500 estão desalojadas, e 18 estão desabrigadas. Trinta e oito pessoas ficaram feridas, sendo 23 em Corbélia, por causa de queda ao tentar improvisar cobertura para a residência. Mais de 10 mil casas foram danificadas, a maioria com destelhamento provocado pelo vento forte e granizo.
Os municípios, com apoio do Corpo de Bombeiros, fazem o levantamento da destruição e decretam a situação de emergência. O documento é enviado ao governo federal e homologado pelo governador Beto Richa.
A cidade de Corbélia foi a primeira a receber o apoio da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil. Já na sexta-feira foi distribuída a ajuda. O trabalho emergencial garantiu menos prejuízos e mais segurança à população afetada. A cidade, com 17 mil habitantes, teve 80% das residências danificadas.
De acordo com o supervisor do Bombeiro Comunitário, sargento Jorge Iglikoski, a demanda do município é de 220 mil telhas de cimento e 75 mil de barro, que devem ser enviadas pela coordenadoria estadual do órgão nos próximos dias.
Segundo afirmou Nelita Ceriolli Bombarda, prefeita em exercício de Corbélia, cerca de 25 homens trabalham na cidade, entre bombeiros e voluntários da prefeitura e de outras cidades.
A principal necessidade das famílias são por produtos de higiene pessoal, colchões e alimentos.