O Brasil estragou tudo?, pergunta a revista britânica ?The Economist?

A revista questiona se a presidente Dilma Rousseff vai conseguir reiniciar os motores do crescimento econômico.

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  • 27 de Setembro de 2013
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Na segunda metade dos anos 2000, o Brasil decolava e recebia elogios mundo afora. Com economia estável, o país sofreu pouco durante a crise econômica mundial - registrando crescimento de 7,5% no ano de 2010, enquanto grande parte dos países estava em recessão. Porém, ao que tudo indica, o crescimento está minguando, afirma a nova edição da revista britânica "The Economist". A reportagem de 14 páginas intitulada "Has Brazil Blown it?" (O Brasil estragou tudo?, em tradução livre), da edição distribuída para a América Latina e que chega às bancas neste fim de semana, questiona se a presidente Dilma Rousseff vai conseguir reiniciar os motores do crescimento econômico.
A publicação diz que, desde 2011, o Brasil conseguiu apenas 2% de crescimento anual e ressalta o descontentamento da população brasileira quanto ao alto custo de vida, os serviços públicos deficientes e a ganância e a corrupção dos políticos como impeditivos para um salto maior. Essa mescla resultou nas recentes manifestações ocorridas em junho.
Em 2009, a economia do Brasil também foi matéria de capa. A ascensão econômica foi seguida de um elogioso editorial e de especial de (também) 14 páginas, apontando que a inclusão do Brasil, em 2003, no grupo de emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) havia surpreendido muitos, mas que havia se mostrado acertada, já que o país apresentava desempenho econômico invejável.
Na ocasião, a "The Economist" exaltava o desempenho do país, pois as taxas brasileiras superavam as registradas pelos irmãos do Bric.